Confeitaria Casa Cavé

Sou meio suspeita pra falar da Casa Cavé. Acho que os doces mais gostosos do Rio estão concentrados lá. Na minha opinião, há dois detalhes curiosos que envolvem a Cavé e as outras casas de chá tradicionais do Centro:

1. Ela não funciona no prédio histórico da frente da Rua Uruguaiana, esquina com Rua Sete de Setembro, em que há um letreiro antigo escrito "CASA CAVÉ". Aquela é a Casa Manon, que vai ser assunto de outro post;
2. A Confeitaria Colombo é a mais famosa e tradicional de todas, e também com o ambiente mais bonito e pomposo. Mas particularmente eu não gosto do pastel de nata de lá (acho muito seco) e acho os outros doces só "ok". Pra mim, vale a pena ir porque faz parte da alma do Rio; já o Thiago é apaixonado - isso também estará em um post próprio;
3. A Cavé foi fundada em 1860, antes da Colombo (o próprio cardápio diz isso, deixando uma impressão de disputa no ar).

Mas voltando sobre a Cavé... ahhh.. a Cavé!

Lá sim que se encontram doces portugueses!

Há dias que só passamos pelo balcão, escolhemos e levamos pra comer em casa - ou no engarrafamento pra casa!
Quando estamos sem pressa, vamos ao salão de chá e ficamos babando com o cardápio.
A propósito, é bom ir sem pressa pra desvendar os nomes inusitados dos doces e escolher qual (ou quais) provar. Investigando o cardápio, vê-se, por exemplo: brisa, jalusi, margarida, alunete, papo de anjo, toucinho do céu, trouxa d'ovos, pingo de tocha, cavacas, súplicas...
Pedimos o tradicional: pastel de nata/Belém e, pra beber, chá de frutas vermelhas com leite (muito bom!).